quarta-feira, 11 de julho de 2012

Acessibilidade ABNT 9050


Acessibilidade conforme ABNT NBR 9050 

Edição de 2004.


A ABNT Agência Brasileira de Normas Técnicas estabelece critérios e parâmetros a serem observados para a construção, adaptação e instalação de mobiliários, edificações, espaços e equipamentos que oportunizem a acessibilidade. 


Todos os locais, equipamentos e mobiliários que forem construidos, montados, implantados, reformados ou ampliados, somente serão considerados acessíveis a partir do momento que atender a norma NBR 9050.



A NBR Norma Brasileira Regulamentadora 9050 considera várias condições que por ventura alguma pessoa possa ter durante a vida seja essa condição de mobilidade ou de percepção de um ambiente, com ou sem ajudas técnicas: próteses, cadeiras de rodas, bengalas, sistemas assistivos e outros. Tem por objetivo proporcionar à maior quantidade possível de pessoas, independente de sua condição fisica, idade, estatura, limitação de percepção ou de mobilidade para a utilização dos recursos e do ambiente de maneira segura, autônoma, independente.



Para entender o conteúdo, os critérios e parâmetros dispostos na norma, alguns conceitos, significados de alguns termos e dimensões referenciais são adotados e necessários ao entendimento e para a aplicação da norma. Tais conteúdos estão dispostos de maneira clara e bem explicativa logo no inicio do manual.



Não temos por objetivo apresentar e esmiuçar todo o conteúdo da norma NBR 9050. Portanto, iremos nos deter a critérios e parâmetros mais usados ou comuns, porém, não mais importante do que os demais contidos na norma. Qualquer informação ou esclarecimento adicional, consulte o manual disponível em um lnk ao final deste artigo.



Vamos começar com o módulo de referência:





Todo trabalho de acessibilidade praticamente se inicia pelo conhecimento dessas dimensões que será usada para prever o espaço de que uma área/espaço/local precisa para ser acessivel por uma pessoa em cadeira de rodas - P.C.R.

Área de Circulação

Dimensões para deslocamento em linha reta, porém existem outros tipos de deslocamentos para consulta no manual.

Percebe-se que para uma P.C.R.deslocar-se em linha reta é preciso de pelo menos 0.90 cm de largura. A P.C.R. mais um pedestre é necessário de 1,20cm  a 1.50 cm e para duas P.C.R. percorrem o mesmo local em linha reta será preciso de 1.50a cm a 1.80 cm.




Área de manobra de cadeira de rodas

Para rotação em 90º = 1.20 x1.20

Para rotação em 180º = 1.50 x 1.20

Para rotação em 360º -=  diâmetro de 1.50cm



Área de transferência e Área de aproximação

A área de transferência deve ter no minimo a dimensão prevista pelo módulo de referência M.R. acima citado.

Devem ser garantidas as condições de deslocamento e de manobra para o posicionamento do M.R. junto ao local de transferência, dotado de barras de apoio e assentos nas situações previstas na norma.

Quanto a área de aproximação, frontal ou lateral do M.R.em relação ao objeto de 0,22cm a 0.55cm dependendo da atividade.

Veja as demais anotações na norma para transferências e aproximações.


Dimensões referenciais para o alcance manual


Particularmente, acredito que esse tópico da norma NBR 9050 deve ser muito bem estudado para sua aplicação principalmente por Terapeutas Ocupacionais. 


Já que estudamos a atividade humana, a função da mão e o desempenho funcional/ocupacional das pessoas com deficiência, temos muito para oferecer ao empregador e à pessoa com deficiência. Com o auxilio da ferramenta "análise da atividade" poderemos alcançar uma colocação assertiva analisando a função/cargo (análise da atividade) para descobrir suas exigências e indicar a pessoa certa para a atividade/função certa e de acordo com suas capacidades e habilidades, assim como, a indicação correta nas ajudas técnicas necessárias.


Análise da função + Perfil Profissiográfico PcD + Acompanhamento em Função = Colocação competitiva e produtiva mais eficaz com índices maiores de satisfação por parte do empregador e manutenção da empregabilidade da PcD.




Alcance frontal para:

Pessoa em pé, pessoa sentada e pessoa em cadeira de rodas sentada.




Obs. Verifique na norma outras dimensões para o alcance manual. 

Empunhadura para corrimãos e barras de apoio

Devem ter diâmetro de 3.0 cm a 4.5 cm, afastados no minimo 4.0 cm da parede/obstáculo, 

Controles e dispositivos de comando 

Teclas, botões e outros devem ser acionados por pressão ou alavanca com dimensão igual ou superior a 2.5cm.

Obs. Veja as alturas para a instalação desses comandos no manual.

Simbolos Internacionais de acesso SIA

Os simbolos possuem uma normatização e não podem ser estilizados. Tem por finalidade indicar que as edificações, espaços, mobiliários e equipamentos são acessiveis. 

A figura deve estar voltada sempre para a direita, afixada em lugar visível ao público principalmente nos seguintes locais: entradas, áreas e vagas de estacionamento, sanitários, áreas de embarque e desembarque, áreas de assistencia para resgate, refúgio, saídas de emergência, área reservada para P.C.R, e equipamentos de uso exclusivo para pessoas com deficiência, 

Quando o local ou equipamento não for acessível deve possuir um aviso indicando o local/equipamento acessível mais próximo para seu uso.

Obs: A mesma cor, dimensões e parâmetros são utilizados nos simbolos para indicar acessibilidade para pessoas com deficiência visual e pessoas com deficiência auditiva.

Verifique as demais sinalizações para sanitários, escadas rolantes, elevador, escada com plataforma e outros na norma, bem como os simbolos internacionais de comunicação.





Legibilidade das informações

Dependerão da iluminação, do contraste e da pureza da cor do ambiente. O contraste deve ser entre o texto e ou figura e o fundo e a superficie em que a informação será afixada. O acabamento deve ser fosco e evitar brilhos.

Obs: Veja a tabela existente na norma com exemplo de cores. 

Aproveite e pesquise sobre o alcance visual/cone visual da pessoa sentada, em pé e da pessoa em cadeira de rodas, bem como a distância para afixação e leitura de textos, dimensionamento de letras e numeros e etc.

Sinalizações em geral

Na norma NBR 9050 é possível encontrar dimensões e orientações adequadas para cada caso como: 

Sinalização tátil - Braile que não dispensa a sinalização visual em relevo e descrição em braile logo abaixo. As celas braile tem um dimensão específica quanto espaçamento, altura, largura e separações. 

Os textos e leituras são adaptados para as pessoas com baixa visão ou que ainda não aprenderam a leitura em braile, devendo as imagens, figuras e texto seguirem as seguintes condições:

- Contornos fortes e bem definidos:
- Nesse caso pouco é mais, ou seja, simples e poucos detalhes;
- figura fechada, completa e com continuidade
- simetria
- os caracteres devem ser grafados em maiúsculas, com fonte, altura da figura, altura do relevo, altura do caracter e as distâncias entre as linhas e caracteres bem especificados.

Sinalização Sonora  - Associada a sinalização visual e toda mensagem sonora deve ser precedida de ruido para chamar a atenção do ouvinte.Os alarmes sonoros e vibratórios são sincronizados e associados com os visuais para alertar as pessoas com deficiência visual e deficiência auditiva.

As informações sonoras verbais podem ser sintetizadas ou digitalizadas com caracteristicas especificadas na norma.

No caso do intérprete de LIBRAS, o local de seu posicionamento deve ser sinalizado com simbolo da deficiência auditiva e com foco de luz para iluminar o intérprete da cabeça aos joelhos e este foco de luz não pode projetar sombras.

Sinalização tátil em corrimãos - com anel de textura contrastante e instalado 1.00m antes das extremidades e ainda dispôr de sinalização braile avisando sobre os pavimentos do local.

Sinalização visual de degraus - instalada em todo degrau  ou escada na borda do piso contrastante com o acabamento e medindo 2cm a 3 cm de largura por 20 cm de extensão.

Sinalização tátil no piso - De alerta e direcional de cor contrastante da cor do piso e quando sobreposto ao piso, o desnível não pode ultrapassar a 2mm. A modulação do piso tátil obedece a dimensões especificas. (consulte a norma). 

O piso de alerta deve ser instalado:

- Para avisar a existência de obstáculos suspensos:
- Rebaixamentos de calçadas;
- Inicio e finalização de rampas,  escada e escadas rolantes;
- junto a porta de elevadores;
- junto a desníveis como plataformas, palcos, vãos e outros
- mobiliário permanente

Vagas para veículos

Barras de apoio

Sanitários

Balções de atendimento

Vegetação
















domingo, 10 de junho de 2012

Tecnologia Assistiva - Artigo órteses


Conversando sobre órteses: Uma intervenção ilustrativa e didática sobre orientações e cuidados.
 
Patrícia L. de Oliveira1, Kety Bráulio de Melo2, Johnny Vilcarromero Lopez3 e  Claudia Franco Monteiro4.
 
1-Universidade do Vale do Paraíba – UNIVAP, Bolsista CNPq – Brasil, Av: Shishima Hifumi, 2911 – Urbanova - São Jose dos Campos – SP. patricialeite.to@terra.com.br
2- Escola do Corpo – Consultoria e administração - Av. Dr. Adhemar de Barros, 566 sala 208 - São José dos Campos – SP. kety@escoladocorpo.org.br
3- Universidade do Vale do Paraíba – UNIVAP,  Laboratório de biomateriais e biodispositivos do IP&D - Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento, Av: Shishima Hifumi, 2911 – Urbanova - São Jose dos Campos – SP.  jvlopez@univap.br
4- Universidade do Vale do Paraíba - UNIVAP, Faculdade de Ciências da Saúde – FCS, Av: Sishima Hifumi, 2911 – Urbanova - São José dos Campos, SP. isad09@bol.com.br 

Resumo: Este artigo visa identificar alguns dos problemas encontrados no uso inadequado, por parte dos usuários de órteses estáticas para membros superiores. Para este fim, elaborou-se um questionário, composto de doze perguntas estruturadas e uma dissertativa. Os questionários foram aplicados aos pacientes usuários de órteses estáticas e previamente selecionados por meio de prontuários do setor de fisioterapia e terapia ocupacional da CPS - Clinica de Práticas Supervisionadas na UNIVAP - Universidade do Vale do Paraíba. Identificada a problemática quanto ao uso e manutenção das órteses, desenvolveu-se uma cartilha ilustrativa e didática contendo orientações diversas e de fácil entendimento. Neste sentido, esta pesquisa objetiva mostrar uma situação, de domínio restrito, sobre um dos possíveis problemas que os profissionais de reabilitação venham a encontrar durante a sua prática e como os dados obtidos levaram a optar por essa intervenção.
Palavras chaves: orientações, órteses, cartilha e terapia ocupacional.
Área do conhecimento: IV – Ciências da Saúde.
 Introdução
As órteses são dispositivos aplicados externamente ao segmento corpóreo, com finalidade de proporcionar melhora funcional devido a algum tipo de disfunção ou necessidade de suporte, auxiliando em uma recuperação mais segura, rápida e eficaz junto a pacientes com comprometimento neuromusculoesqueléticos com alterações funcionais temporárias ou permanentes (CARVALHO, 2005). Vários são os materiais utilizados na sua confecção, como o couro, gesso, neoprene, termoplásticos de baixa ou de alta densidade e outros. Podem ser classificadas quanto a sua confecção em órteses pré-fabricadas, quando confeccionadas e fabricadas em série e disponíveis em tamanhos padronizados como P, M, ou G, e em órteses sob-medida, cujo molde é a própria mão do paciente, respeitando a conformabilidade de cada mão e adequam-se melhor as necessidades peculiares de cada cliente. As órteses também podem ser classificadas quanto à função, sendo estáticas, quando são imobilizantes, limitam e posicionam as articulações, ou dinâmicas que são compostas de varias partes para promoverem movimentação articular, neutralizar forças deformantes e na manutenção e fortalecimento da musculatura envolvida(SAURON, 2003).

Alguns conhecimentos se fazem necessários para a avaliação, indicação, prescrição e confecção de órteses. Pode-se citar que, é preciso ter conhecimento dos materiais disponíveis e possíveis de serem empregados na confecção e para qual patologia esses materiais contemplam as necessidades de cada caso. Associando-o a outros diversos conhecimentos, corroboram para a aplicação de uma órtese que venha a repercutir e objetivar a eficácia e eficiência do tratamento. Segundo Sauron (2003); “Para que possamos prescrever, confeccionar e avaliar o real benefício de uma órtese para determinado paciente é necessário que tenhamos conhecimento da anatomia funcional do membro superior, dos aspectos clínicos da patologia e do material escolhido para a confecção da órtese  ”.

Boozer e Swanson (1990) elucidam que, para o aparelho se adapte apropriadamente é necessário: “que haja o apoio total das estruturas que vão ser imobilizadas. Ao mesmo tempo em que se permita movimentação das articulações não envolvidas. Também é necessário respeitar os arcos da mão, não causar pontos de pressão sobre a pele e nem impedir a circulação e dar alinhamento articular apropriado”.

Além do profissional que confecciona órteses ter esses subsídios para se apropriar de sua pratica, a experiência e habilidade com o material também são importantes. Boozer e Swanson (1990)reforçam que; “A fabricação de um aparelho ortopédico é também uma arte que é adquirida pela experiência. O iniciante deve procurar os recursos de um terapeuta experiente, sempre que possível, para desenvolver suas habilidades”. Sendo assim, outras questões se fazem necessárias, como por exemplo, saber se a  órtese proposta está gerando o subsidio que se pretende após sua aplicação, caso não, a suspensão é o caminho, como salienta Sauron (2003): “A órtese pode ser um coadjuvante da terapia física. Quando não cumpre os objetivos a que se destina, deve ser suspensa".

Neste contexto, este trabalho tem por finalidade apresentar, através de um levantamento estatístico, alguns dos possíveis motivos na utilização inadequada das órteses estáticas para membros superiores e como as orientações e cuidados recebidos são administrados pelos usuários deste dispositivo. E ainda, aplicar uma intervenção de nível informativo através de uma cartilha ilustrativa e didática enfatizando os cuidados necessários com as órteses. Este estudo focaliza os materiais termoplásticos de um modo geral por serem estes os mais utilizados e encontrados durante a pesquisa.
 
Materiais e Métodos
 
Para este fim, aplicou-se um questionário, contendo 12 perguntas estruturadas e uma dissertativa, abordando temas quanto a orientações recebidas de profissionais para os usuários deste dispositivo quanto aos cuidados na higiene, acondicionamento e outros durante o uso deste dispositivo. Realizou-se 17 entrevistas, o que corresponde a 80% dos usuários cadastrados como usuários de órteses estáticas para membros superiores. Este número de usuários foi levantado durante um mês de coleta na Clinica de Práticas Supervisionadas - CPS da Universidade do Vale do Paraíba - UNIVAP em São José dos Campos, SP. Após, identificação dos problemas, optou-se como forma de intervenção, a elaboração de uma cartilha informativa com linguagem simples, clara e altamente ilustrativa a ser distribuída gratuitamente no local estudado.
 
Resultados
 
Após a analise dos resultados, observa-se que
a maioria dos usuários de órteses é adulta, do sexo masculino e com o grau de escolaridade primário, podendo ser observado no gráfico a seguir.
 
No gráfico 2, nota-se que as órteses dos entrevistados vieram de locais diversos, sendo que, 35% dos entrevistados são diagnosticados com Acidente Vascular Encefálico (AVE) e seguido por Paralisia cerebral com 18%.
 
Conforme o gráfico 3, a dor, desconforto, coceira e pontos de pressão, são alguns dos problemas enfrentados. Dos que referiram ter algum desses problemas, 67% dos entrevistados possuíam órteses de origem pré-fabricada, mais verifica-se também que, 33% dos entrevistados que possuíam as órteses sob-medida também desencadearam os mesmos problemas


 O modelo mais observado na amostra foi o de posicionamento funcional da mão, que obteve 71% do total dos entrevistados, seguido do modelo de posicionamento funcional do punho com 18%. O material de escolha para a confecção, foi o termoplástico de alta densidade perfazendo um total de 47%, seguido de 29% confeccionados sob medida em termoplásticos de baixa densidade, 18% confeccionadas em neoprene e 6% em gesso sintético.
 Já com o acondicionamento, 71% dos entrevistados receberam a orientação de guardar dentro do saco plástico no armário e apenas 18% recebeu orientação de guardar em local arejado longe de fontes de calor.

Na limpeza, verifica-se o uso de produtos químicos, agressivos ao termoplástico de baixa ou de alta densidade, como mostra o gráfico 4.
 

Quanto ao acompanhamento pelo serviço de terapia ocupacional 53% obteve o acompanhamento, 18% somente fez a órtese com um terapeuta ocupacional e 29% nunca passou por um terapeuta ocupacional.

Outro fator encontrado foi o alto índice de doações. Dos entrevistados 41% fez doação de uma órtese para outro paciente e 12% admitiu ter recebido e usado uma órtese doada.

Na pergunta dissertativa, observa-se a opinião e percepção do usuário em relação ao dispositivo, como mostra os gráficos 5 e 6. Decidiu-se separar as respostas conforme a origem da confecção das órteses para uma melhor elucidação do assunto.

 A cartilha elaborada, como mostra a figura 1, se encontra em fase final, para uma posterior distribuição gratuita na CPS da UNIVAP.
Distribuída no formato de quadrinhos, a cartilha contém uma linguagem clara e altamente ilustrativa e colorida, enfatizando as orientações e cuidados importantes no uso e manutenção das órteses. 
  
Discussão
Os problemas diagnosticados podem não ser somente de caráter setorial ou institucional. Remete-nos a pensar em uma comunicação deficitária entre profissional que confecciona a órtese com o usuário que recebe ou não essas informações e como essas são repassadas.

Pode-se verificar que há um déficit não só motor mais também cognitivo dos entrevistados de acordo com sua patologia diagnosticada. Sendo assim, o cuidador tem seu papel importante no uso e manuseio das órteses. O grau de instrução do cuidador influenciará na aquisição dessas orientações recebidas, em que a compreensão pode não ser fidedigna.  Ou ainda, a falta das orientações e o esclarecimento deficitário, levarem a posturas inadequadas quanto à higiene, acondicionamento e tempo de uso.
Assim há uma série de acontecimentos em cadeia, levando a dor e ferimentos, resultando na não utilização da órtese e queda na durabilidade do material no enfrentamento ao stress repetitivo em seu uso diário. 

Durante a entrevista nenhum usuário relatou ter recebido a orientação do uso de água fria e sabão neutro, ao contrario, relataram receber a orientação de limpar a órtese com álcool.

Sabe-se que esse procedimento utilizado na limpeza agride o termoplástico, retirando a película protetora levando ao ressecamento e posteriormente a trincas, perdendo assim, suas características estruturais pela agressão química sofrida.

Uma questão também importante é a doação de órteses. Embora exista a condição social, econômica e cultural do usuário, que precisa do recurso, na qual parte para a aquisição das órteses comercializadas ou para receptação e uso de órteses doadas, por outro lado, raros são os profissionais que sabem o que usar na adequação e como adequar esta órtese, justificando sua escolha na orientação ao usuário quanto a aceitação ou não do uso da órtese doada. Para isto, é preciso saber mais dos materiais empregados na confecção de órteses, na qual o uso de produtos que contenham solventes químicos, como por exemplo, a cola de sapateiro, irá prejudicar a estrutura do material, principalmente se a órtese será reajustada ou de caráter seriada.

Apesar dessa situação ser um fato real, mais freqüente em determinadas regiões e classes sociais, sabemos que ainda não é o mais coerente na prescrição de uso de órteses por não estarem dentro dos padrões anatômicos, biomecânicos e cinesiologicos importantes na confecção personaliza para cada caso e patologia. Mas é um fato a ser enfrentado com o conhecimento e criatividade, ponderada, que é própria dos profissionais em terapia Ocupacional.
Quanto aos problemas que levam ao não uso, fica claro que, as órteses sob-medida ainda são mais contemplativas que as órteses pré-fabricadas, pois apresentaram índices menores de problemas enfrentados e viabilizaram o uso adequado com uma adesão maior do usuário no tratamento com as órteses.

Nota-se ainda que, na tabela 1, a diferença na opinião dos usuários, ficando claro que os usuários de órteses sob-medida são mais esclarecidos quanto ao uso das órteses, quanto a que se destina e os cuidados necessários com o aparelho durante a manutenção das órteses.

 Pode-se por assim dizer que o profissional que indica e confecciona as órteses pré-fabricadas, não suprem as informações quanto às orientações e cuidados devidos e necessários para que a órtese cumpra seu papel coadjuvante durante o tratamento.E ainda, que as órteses pré-fabricadas podem até ser mais acessível financeiramente do que as órteses confeccionadas sob-medida, mais ainda assim, no conjunto final dos poucos relatos profissionais e dos usuários de órteses, as órteses sob-medida bem confeccionada suprem e desempenham as necessidades e objetivos almejados durante o tratamento.
 
Conclusão
Conclui-se que, é preciso mais pesquisa e a publicação de estudos sobre as órteses. Conhecer o usuário do serviço e suas condições para melhor elucidá-lo quanto ao uso das órteses, e desenvolver um informativo sobre as orientações e cuidados, são questões importantes no tratamento. O conhecimento sobre as propriedades dos materiais a serem usados na confecção, e ainda, a inclusão destes no cronograma de cursos de graduação e especialização e correlacioná-los com a patologia e os conhecimentos em anatomia, biomecânica e cinesiologia, corroboram para uma confecção e aplicação eficiente e eficaz das órteses. A apropriação dos conhecimentos somado a prática auxiliam nos questionamentos sobre a indicação inadequada e sua posição suspensão.
 Referência Bibliográfica 1- CARVALHO, J. A. Órteses: Um recurso terapêutico complementar. Barueri, SP: Manole, cap 1, 2005.2- SAURON, F. N. Órteses para membro superiores. In: TEIXEIRA, E et al. Terapia Ocupacional na Reabilitação Física. São Paulo: Roca, cap 16, 2003.
3- BOOZER, J; SWANSON, A. B. Órteses e próteses para membro superior. In: PARDINI JR, A. G. Cirurgia da mão: Lesões não traumáticas. São Paulo: Medsi, cap. 18, 1990.      


Consulte o artigo na fonte: 

sexta-feira, 30 de março de 2012

Incontinência urinária no idoso

No atendimento de atenção à saúde de idosos implica em muitos momentos a observância de controle esficteriano urinário e fecal. A medida que a idade avança, por volta dos seus 80-90 anos muitos idosos podem apresentar problemas relacionados ao controle esfincteriano. As circunstâncias e as causas da perda desse controle pode se dar de diversas formas. Pequenos escapes podem acontecer ao tossir, ao levantar, ao andar, ao rir, ao gargalhar, ao espirrar, ao pegar objetos pesados e nem sempree o idoso percebe, causando desconforto, vergonha, isolamento e até problemas mais sérios de saúde. Para a familia, se resume em uma situação de estresse e desconforto.

As principais causas da incontinência urinária são: alterações teciduais do trato urinário inferior e do assoalho pélvico, alterações do sistema nervoso central e periférico, alterações hormonais, hiperplasia prostática, doenças concomitantes, efeitos colaterais de medicamentos (diuréticos, antidepressivos, antialérgicos e outros podem favorecer a incontinência), problemas de ordem emocional, psicológico e contextual.

Uma das possíveis intervenções adotadas pela Terapia Ocupacional é um diário da incontinência para se descobrir o padrão da diurese do idoso. Após isso, adota-se uma rotina de controle esfincteriano, que muitas vezes exige muita paciência, necessitando disciplina e organização por parte do profissional, da equipe de saúde e dos familiares. Concomitantemente, o profissional precisará, em muitos casos, adotar sinalizações para auxiliar o idoso na tarefa. Essa com certeza não será a parte mais laboriosa. Conseguir o entendimento dos profissionais de enfermagem e do cuidador quanto a importância da adesão desses profissionais para o idoso se torna o maior objetivo do Terapeuta Ocupacional.

Segue abaixo algumas dicas e orientações quanto a incontinência urinária do idoso e a rotina de controle esfincteriano:

1- Quando o idoso começar a apresentar os escapes, nunca deixe o idoso constrangido ou com raiva, isso o fará menos comperativo, triste, ancioso e mais agitado - oriente a familia e cuidadores;

2- Faça o diário da diurese do idoso, anotando quando a urina é normal e quando ocorrem os escapes. Isso poderá levar alguns dias e que será necessário permitir os escapes para que se descubra o padrão da diurese:

3- Se o idoso apresentar confusão mental, dificuldade de se localizar no ambiente e por conseguinte o banheiro  não chegando a tempo, sinalize o local, o caminho do banheiro com simbolos grandes, com cores constrastantes, elimine mobiliario desse percurso, sinalize o vaso sanitário. Caso perceba que há uma dispraxia, esquecimentos ou confusões para o uso do vaso, utilize de simbolos com passo-a-passo da atividade plastifique e fixe em cima do vaso. Não se esqueça de saber como é o banheiro e uso do vaso sanitário desse idoso. Os idosos de condição social precária, apresentam contextos ímpares, como: não usar papel higiênico por falta do mesmo, evacuar em vala/buraco (ausência do vaso), não reconhecer a descarga de bacia acoplada e etc.

4- Verifique a possibilidade junto à familia de adaptar o vaso sanitário na altura, a instalação de barras de apoio, a disposição do quarto do idoso e sua proximidade do banheiro, uso de comadre/papagaio no periodo noturno e de manter a luz do banheiro acessa durante a noite para melhor localização do mesmo;

5- Procure verificar a ingestão de liquido por parte do idoso, isso fará com que a rotina de controle esfincteriano seja melhor administrada, precisando orientar/levar o idoso mais vezes ao banheiro. NÂO impeça a ingestão de liquido, pois o idoso se desidrata rapidamente e piora o quadro de saúde do idoso;

6- De posse das alterações e informações, contrua a rotina de controle urinário com horários e periodos para orientar/levar o idoso para usar o banheiro;

7- Oriente a familia quanto ao uso de roupas fáceis de despir e vestir;

8- O uso de fralda noturno muitas vezes é necessário. Auxilie a familia e o idoso nesse processo que é constrangedor em muitos momentos, mas pode ser mais aceitável por parte do idoso se feito com carinho e atenção;

9- E por último,se mesmo assim os escapes aumentarem, talvez o uso de fralda diurno venha a ser imprescindível. Oriente a familia quanto aos intervalos regulares, para que não fiquem molhadas no corpo por muito tempo para evitar assaduras e posteriormente as escaras. Frize sobre a importância de uma boa higiene, principalmente nas mulheres, que a má higiene pode ser causa de infecção urinária, limpanda da vagina em direção ao ânus;


Aproveito para indicar um artigo cientifico muito interessante sobre o assunto publicado por médicos do departamento de urologia da FMRP-USP; Espero que gostem!!



Patricia Leite de Oliveira
Terapeuta Ocupacional

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Centro Dia de atenção ao Idoso: Uma modalidade de assistência social e saúde.

Centro Dia de atenção ao idoso trata-se de uma nova modalidade de assistência social e de saúde para os idosos semi-dependentes com grau II de dependência.
Essa nova modalidade está lotada na área de assistência social como "Projeto Quero Vida" que institui o Centro Dia  norteado pelas seguintes politicas:

- Resolução 024/09 (projeto Quero Vida - Institui o Centro Dia, define normas gerais de funcionamento, caracterização e equipe minima - Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social - SEADS);
- Portaria 73/2007 (Que norteia os projetos nas diversas modalidades de assisência para receber subsídios);
- RDC - ANVISA 283/2005 ( Resolução da Diretoria Colegiada da Vigilância Sanitária que define parâmetros para instituições públicas e privadas ILPI e os Graus de Dependência):
- Lei 8.842/04 ( Politica Nacional do Idoso);
- Lei 10.741/03 (Estatuto do Idoso);
- ABNT NBR 9050 (Acessibilidade MR e UCR);
- Portaria 810 Ministério da Saúde ( que institui normas de atendimento ao idoso nas instituições).

Para a  Resolução 024/09 e a Portaria 73/2007,  Centro dia é um programa de atenção integral às pessoas idosas que por suas carências familiares e funcionais não podem ser atendidas em seus proprios domicilios ou serviços comunitários, proporcionando atendimento das necessidades básicas, mantendo o idoso junto à familia, reforçando o aspecto de segurança, autonomia, bem estar e socialização. Carateriza-se por um espaço de atendimento para idosos que possuem limitações para realização das "Atividades de Vida Diária - AVDs".

Curioso é a exigência quanto a equipe minima para atendimento de 50 utentes deste serviço descrito no Decreto 55.199/99:

- 1 Assistente Social;
- 1 Coordenador (a);
- 2 Auxiliares de Enfermagem;
- 1 Agente Administrativo;
- 2 Auxiliares de Limpeza;
- 5 Cuidadores de Idosos;
- 1  Cozinheiro;
- 1 Auxiliar de Cozinha;
- 1 Nutricionaista (recomenda apoio da rede municipal)
Diante do exposto e das necessidades atuais por nós vivenciados no cotidiano do Centro Dia, assim como o conhecimento da Resolução 316 quanto ao Ato Privativo que nós conhecemos, dialogamos muito com Coordenadora de Ação Social da SEADS. Havia um desconhecimento por parte da SEADS quanto a essa resolução, por isso, não estamos na equipe minima. Porém, ficou claro para nós que, pelo fato da modalidade ser relativamente nova, a SEADS está em constante alinhamento com reuniões e discussões quanto ao assunto juntamente com a Secretária de Saúde do Estado de SP.

Existe ainda uma discussão quanto à presença de auxiliar de enfermagem  e cuidadores de idosos na equipe sendo que estes somente podem atuar frente as intercorrências e adotar condutas de saúde quando houver Enfermeiro ou Médico no Serviço. Há limites de atuação segundo o COREN/ BORN 2008 e ACI-MG para atuação dos Cuidadores de idosos.
O que ficou claro diante do exposto pelas duas Secretarias é que há muita preocupação quanto refornulação dessa modalidade, de maneira em que as duas secretarias (assistência social e saúde) possam se articular para chegar em um consenso quanto as normatizações condizentes que abarquem ambos os aspectos, atuando as secretarias interligadas na atenção à saúde do idoso,  como sugere o Governo Federal.
Observamos que há um grande equívoco entre o que seja o Programa Quero Vida na modalidade Centro Dia e sua proximidade quanto a definições a cerca do que seja "Centro de Convivência".
Em um debate sobre o assunto, podemos argumentar que; um centro dia pode e deve conter um centro de convivência, entretanto, um centro dia não poderá estar contido em um centro de convivência devido a complexidade diferenciadas de assistência social e de saúde.

Um Centro de Convivência se caracteriza pelo fortalecimento  de atividades associativas, produtivas e promocionais, contribuindo para autonomia e envelhecimento ativo do idoso e sua familia. A rotativídade é maior e sugere que este frequente 4 horas diárias nos programas oferecidos. Já o Centro Dia de atenção ao idoso é caracterizado por uma ação médico-social, apesar de estar lotado e regularizado pela Assistência Social. Sugere o atendimento diurno por volta das 7:30h as 18:30h de idosos que apresentem entre grau I e grau II de dependência, segundo a RDC 283 da ANVISA, veja abaixo:
3.4 - Grau de Dependência do Idoso 

a) Grau de Dependência I - idosos independentes, mesmo que requeiram uso de
equipamentos de auto-ajuda; 

b) Grau de Dependência II - idosos com dependência em até três atividades de
autocuidado para a vida diária tais como: alimentação, mobilidade, higiene; sem
comprometimento cognitivo ou com alteração cognitiva controlada; 

c) Grau de Dependência III - idosos com dependência que requeiram assistência em todas
as atividades de autocuidado para a vida diária e ou com comprometimento cognitivo.
Apesar das brechas apresentadas pela legislação, percebeu-se a preocupação por parte da Secretaria de Saúde do Estado em dialogar e estruturar melhor essa modalidade de assistência e há PL sendo elaboradas para o caso no âmbito da Saúde.
Portanto, nós profissionais da saúde que atuamos nessa modalidade, devemos por obrigação elucidar a Gestão, equipe e os departamentos de Assistência Social de cada Muncipio, participando dos Conselhos Municipais do Idoso, das audiências públicas da saúde e da assistência, principalmente os profissionais de Terapia Ocupacional junto aos orgãos que nos regulamentam e fiscalizam para exigir a inserção deste na equipe minima proposta, já que estamos falando de um serviço de assistência social que desconhece nossa profissão e sua atução quanto as AVDs, tido como "ato privativo" pela resolução 316 e como um dos critérios de elegibilidade e de desligamento de um Centro Dia de atenção aos idosos.
Uma tarefa para nova Gestão do CREFITO - SP para esclarecer a SEADS quanto ao assunto, bem como há necessidade de posicionamento profissional por parte dos Terapeutas Ocupacionais, com o devido embasamento ético-politico que se fará sempre necessário.

Abraços à todos!


Patricia L. de Oliveira
Terapeuta Ocupacional
Coordenadora de Serviços de Saúde
  




segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

PL Centro - Dia - Nova modalidade de atenção a saúde do idoso de média complexidade.

O Projeto Lei de Ruy Pauletti propõe a instituição de programas "centro dia", uma nova modalidade de assistência a saúde do idoso de média complexidade.

De acordo com a proposta, o idoso assistido será aquele que reside com a familia e que essa não possui condições financeiras e familiares de dar o suporte e acompanhamento de que o idoso necessite durante o dia. 

No centro dia o idoso poderá contar com uma infraestrutura adequada a sua permanência durante o dia e acompanhamento de profissionais capacitados - equipe multidisciplinar composta por assistente social, nutricionista, psicóloga, médico geriatra, odontologista, enfermeira, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional e cuidador de idosos.

O objetivo dos centros dias para o idoso, segundo o projeto lei, baseia-se no "atendimento das necessidades básicas do idoso, constituindo um serviço social de apoio familiar, de estímulo permanente a sua autonomia e auto-estima a fim de desenvolver habilidades de conformidade com as necessidades e capacidades individuais, preservando a sua integração social na comunidade em que vive."

Maiores informações para o acompanhamento da PL no link:



Patricia Leite de Oliveira
Terapeuta Ocupacional
CREFITO 3/10356 -TO

Dicas da Terapeuta Ocupacional Zayanna Lindôso - RS sobre área de Gerontologia

Apostila do Curso de Atenção Concentrada do CIEE à distância:

http://stoa.usp.br/fjcapeletto/files/696/3596/AtencaoConcent..

Dissertação de Jane Moreira Faria: Gerontomotricidade na melhora da qualidade de vida:

http://www.avm.edu.br/monopdf/7/JANE%20MOREIRA%20FARIA.pdf

Abraços!

Avaliação de idosos e aplicabilidades na Terapia Ocupacional

O texto abaixo trata-se de uma palestra proferida no grupo GETO em 01/09/09 pela Terapeuta Ocupacional Zayanna Lindôso - RS.


Espero que gostem!! 
Mestre em Gerontologia Biomédica
Doutoranda em Gerontologia Biomédica
zayanna@gmail.com
CREFITO 5- 10.133 TO


GETO – Grupo de Estudos em Terapia Ocupacional
Data: 01/09/09
Palestra: Avaliação de idosos e aplicabilidades na Terapia Ocupacional



  • Avaliar para que?

Descobrir...
Limitações, doenças, medos, receios, angústias, buscar soluções, previnir, ...



Ver o paciente como um todo?

  • Avaliações utilizadas no atendimento ao idoso
  • Avaliação Geriátrica Ampla (AGA) o que avalia? Quais são os benefícios?
Complementa o exame clínico tradicional e melhora a precisão diagnóstica;
Determina o grau e a extensão da incapacidade (motora, mental, psíquica);
Identifica risco de declínio funcional;
Permite uma avaliação de riscos e possibilidades no estado nutricional;
Serve de guia para a escolha de medidas que visam restaurar e preservar a saúde (farmacoterapia, fisioterapia, terapia ocupacional, psicoterapia).


  • Índice de Katz
Avalia a Atividade de Vida Diária (AVD).

  • Escala de Lawton-Brody
Avalia as Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD’S).

  • Escala para determinação da gravidade da demência



  • Índice de Barthel

Avalia o potencial funcional e os resultados do tratamento de reabilitação.

  • Mini-exame do Estado Mental (MEEM)


  • Avaliação Funcional Breve (AFB)

Instrumento composto por 11 itens com áreas específicas, são elas: a visão, a audição, a função dos braços e pernas, a continência urinária, a nutrição, o estado mental, os distúrbios do afeto, as atividades de vida diária, o ambiente no domicílio e a rede de suporte social.


  • Avaliação da função manual


Instrumento padronizado
Avalia a Coordenação motora grossa
Avalia a Coordenação motora fina
Avalia AVD
Avalia atividades bimanuais
Teste de caixas e blocos
X



Teste de Minnesota de manipulação
X



Teste de Purdue Pegboard

X

X
Teste dos nove pinos

X


Jebsen Taylor Test

X
X
X
Action Research Arm Test
X
X
X
X






Método inovador de Terapia Ocupacional para redução dos sintomas comportamentais em idosos com demência

A matéria relata sobre uma pesquisa realizada por profissionais de uma Universidade dos EUA para a redução de sintomas comportamentais em idosos com demência.

O método empregado chama-se PPA - Programa Personalizado de Atividades que não tem por objetivo o desenvolvimento de habilidades e sim propôs uma rotina de atividades estabelecidas pelo Terapeuta Ocupacional após avaliações cognitivas e funcionais.

Vale à pena ler a matéria na integra!!

Abs!

http://www.neurociencias.org.br/pt/517/novo-metodo-de-terapia-ocupacional-diminui-sintomas-comportamentais-em-idosos-com-demencia/